Comissão de saúde busca alternativas para Hospital Santa Marcelina continuar atendendo (Ale Ro)
A situação do Hospital Santa Marcelina predominou na reunião
da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) realizada na
manhã desta terça-feira (27) com o comando da presidente, Cláudia de Jesus
(PT).
Também estiveram na pauta a elaboração de vários
requerimentos endereçados ao governo do Estado inclusive a possibilidade de
terceirização da saúde pública em vários municípios.A representante do Santa Marcelina, Cris
Laine, enfermeira e integrante da parte técnica-administrativa SM, fez
explanação curta, mas bastante objetiva da situação do hospital aos membros da
Comissão de Saúde.
O contrato emergencial (140 leitos, 402 pacientes mais RH)
firmado com o governo do Estado, para que o SM receba pacientes do João Paulo
II, que não consegue atender a demanda venceu no último dia 15 de junho e não
foi renovado.Um dos problemas seria
manter o contrato com novo chamamento acrescido de cirurgias ortopédicas, porém
o empecilho tem sido o custo.
“O Santa Marcelina não é um hospital público, não visa
lucro, mas não pode ter prejuízos. O atendimento é para pacientes
clínicos-ortopédicos e não cirúrgicos como diz a nova proposta”, argumentou
Cris.
O contrato anterior não diz que os atendimentos são
clínicos-cirúrgicos como está no proposto pelo governo do Estado. Por isso, o
custo por paciente é de R$ 402/dia mais RH. Não há como assinar um novo
contrato com o mesmo valor e acrescido de cirurgias.
Das 140 vagas, hoje estão internados no Santa Marcelina, 91
pacientes, mesmo com o contrato vencido. Recentemente, o secretário de Estado
da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, esteve no local e conseguiu, que a direção mantivesse
a parceria com a Sesau.
Após a explanação de Cris e questionamentos diversos dos
deputados, foram aprovados vários requerimentos que serão encaminhados para a
Sesau e ocorrerá uma visita ao titular da secretaria, Jefferson Rocha para se
buscar uma solução, pois a situação é preocupante.
A direção do Santa Marcelina ofereceu à Sesau a realização
de cirurgias ortopédicas, ao preço do Sistema Único de Saúde (SUS), mas,
segundo Cris, não se obteve respostas. O Santa Marcelina tem seis centros cirúrgicos
e condições de realizar procedimentos ortopédicos e de outras
especialidades.
O vereador de São Miguel do Oeste, Valmir Aparecido Pessoa
dos Santos (PT) foi convidado a participar da reunião. Segundo ele, a região
tem dificuldades para a realização de cirurgias oftalmológicas, e a “demanda é
grande”, alertou.
Outro problema, que é sério, segundo Valmir, é o sistema de
regulação eletrônica da Sesau, que não funciona. Uma pessoa demora em torno de
40 minutos para fazer o procedimento e nem todos têm conhecimento eletrônico
suficiente para realizar a operação.
“Esse tempo daria para o médico atender no mínimo duas
pessoas, porque, após a tal regulação a demora gira em média de 4 a 5 horas”,
denunciou o vereador.
Participaram da
reunião, além da deputada Cláudia de Jesus, os deputados estaduais Alan Queiroz
(Podemos), Luizinho Goebel (PSC), Cássio Góes (PSD), Ismael Crispin (PSB) e
Lucas Torres (Republicanos). Clique aqui e confira as fotos da comissão.
A situação do Hospital Santa Marcelina predominou na reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) realizada na manhã desta terça-feira (27) com o comando da presidente, Cláudia de Jesus (PT).
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