Ações preventivas para proteger plantações de cacau e cupuaçu são ouvidas em comissão da Alero
Idaron atende pedido da deputada Cláudia de Jesus para esclarecer sobre a doença monilíase.
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FRANCISCO COSTA
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Cacau e cupuaçu com monilíase (Divulgação - Secom - Governo Federal)
Durante a reunião da Comissão de Agropecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), na última terça-feira (26), representantes de diversos órgãos prestaram esclarecimentos cruciais sobre as medidas preventivas adotadas para evitar a entrada do devastador fungo Moniliophthora roreri, conhecido como monilíase, em território rondoniense. O pedido de ação imediata foi feito pela deputada Cláudia de Jesus (PT), preocupada com os prejuízos que essa praga poderia causar aos produtores de cacau e cupuaçu em Rondônia.
"É fundamental o diálogo com autoridades no assunto, comprometidas em enfrentar os desafios que ameaçam o setor agrícola e a importância da cooperação entre governo, produtores e instituições de pesquisa para garantir a saúde das plantações e a prosperidade da agricultura em Rondônia", ressaltou a deputada.
A reunião contou com a presença do presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Júlio César Rocha Pere, o secretário da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo e representantes da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores do Projeto Reca e da Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto Reca, e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O presidente da Idaron explicou que, um mês antes do alerta emitido pelo Ministério da Agricultura sobre a ameaça da monilíase, o estado de Rondônia tomou a iniciativa de fechar suas fronteiras para a entrada de frutas e materiais propagativos de cacau e cupuaçu. Essa medida foi baseada nas informações sobre a situação no estado vizinho, o Acre.
Julio Cesar enfatizou a importância das ações de proteção empreendidas pela defesa sanitária, destacando o papel central desempenhado por essa agência na preservação do patrimônio agrícola do estado e na promoção do bem-estar da população. Ele ressaltou que, embora a defesa sanitária possa ser vista como um obstáculo em algumas situações, é fundamental compreender o protagonismo e a diligência com que a agência trabalha para proteger os interesses do estado.
O gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Jessé de Oliveira, esclareceu que medidas de prevenção, como a fiscalização rigorosa do trânsito de hospedeiros da monilíase, inspeções regulares em propriedades agrícolas e programas de educação sanitária, já vêm sendo implementadas desde 2013. Essas ações foram reforçadas após a detecção da praga no Acre, visando a impedir sua disseminação para Rondônia.
A Ameaça da Monilíase
A monilíase é uma doença altamente destrutiva que afeta as plantações de cacau e cupuaçu, causando sérios danos à produção e à economia local. Portanto, as medidas proativas adotadas pelo estado de Rondônia, em colaboração com diversas instituições, são fundamentais para proteger a agricultura e preservar a segurança alimentar da população.
Durante a reunião da Comissão de Agropecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), na última terça-feira (26), representantes de diversos órgãos prestaram esclarecimentos cruciais sobre as medidas preventivas adotadas para evitar a entrada do devastador fungo Moniliophthora roreri, conhecido como monilíase, em território rondoniense. O pedido de ação imediata foi feito pela deputada Cláudia de Jesus (PT), preocupada com os prejuízos que essa praga poderia causar aos produtores de cacau e cupuaçu em Rondônia.
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