Cláudia de Jesus enaltece o profissionalismo dos taquígrafos

Cláudia de Jesus (PT) - (Divulgação parlamentar)

O trabalho dos taquígrafos atravessou séculos e ainda resiste até hoje apesar das novas tecnologias, traduzindo sons em sistemas de escrita abreviados, que surgiram na Roma antiga, por volta de 63 anos, antes de Cristo. A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) lembrou a importância desses profissionais para o trabalho de transparência das atividades públicas, nas casas legislativas e em todas as organizações da administração pública. 

“O trabalho deles é minucioso, delicado e de uma grandeza espetacular por traduzir cada som que emitimos durante eventos públicos. É uma profissão que tem uma singularidade histórica. Por isso, devemos valorizar e estimular esses profissionais tão importantes para o mundo”, comentou a deputada. Na Assembleia Legislativa de Rondônia existem oito taquígrafos que acompanham a rotina legislativa dos deputados. E muitos outros trabalhadores do setor, atuam em todo estado.

HISTÓRICO 

Todo ano, a data de 3 de maio, é lembrado como Dia Nacional do Taquígrafo. Este dia foi escolhido pela classe, reunida soberanamente - o 1° Congresso Brasileiro de Taquigrafia, realizado em 1951, em São Paulo, e promovido pelo Centro dos Taquígrafos de São Paulo - para comemorar o Dia do Taquígrafo, iniciativa do gaúcho Adoar Abech.

A data foi escolhida porque foi exatamente no dia 3 de maio de 1823 (há 201 anos, portanto), que foi instituída oficialmente a taquigrafia parlamentar no Brasil, para funcionar na primeira Assembleia Constituinte. A introdução da taquigrafia no parlamento brasileiro deve-se a José Bonifácio de Andrada e Silva.

Esse tipo de escrita, desenvolvida para ser tão rápida quanto a fala, usa símbolos especiais para registrar diálogos. Como o segredo é anotar tudo rápido, os sinais da taquigrafia não são baseados em letras, mas em fonemas.

Já que cada língua tem fonemas diferentes, cada idioma precisa desenvolver um tipo diferente de taquigrafia. No Brasil, o método mais comum foi criado em 1926 pelo estudante de medicina Oscar Leite Alves, que usou formas geométricas para representar fonemas - todos os sinais gráficos criados por ele são bem mais simples do que as letras.

O importante papel desenvolvido pelos profissionais da taquigrafia, tem sido de grande valia para garantir os registros das atividades desenvolvidas, uma vez que são esses profissionais que fazem um trabalho fundamental para a transparência das atividades públicas, nas casas legislativas e em outras organizações da administração pública, principalmente.

A taquigrafia é o registro do que os senadores, deputados federais, deputados estaduais, vereadores e outras autoridades falam da tribuna ou numa reunião de comissão. As “notas taquigráficas” funcionam como um registro histórico.

Assessoria parlamentar